terça-feira, 12 de abril de 2011

OFÍCIO, MEMORANDO, REQUERIMENTO E SUAS DEFINIÇÕES

Definição da Palavra Ofício

Modelo de Ofício
Definição: o.fí.cio (lat officiu) sm 1 Cargo ou emprego. 2 Qualquer arte manual ou mecânica. 3 Encargo, incumbência. 4 Dir Comunicação em forma de carta. O ofício nada mais é que uma correspondência oficial enviada a alguém, normalmente funcionário ou autoridade pública. A diferença, em relação à carta, é que o endereçamento ao destinatário vai ao final, após o endereço do remetente, e colocado na margem esquerda.

Modelo de Ofício
Publicada em 22 de Janeiro de 2009


Modelo de Ofício | Um eficiente modelo de ofício para seu uso.


O ofício é um tipo de documento endereçada à uma autoridade com o objetivo de comunicar um fato ou realizar uma solicitação em caráter oficial.


A seguir disponibilizamos um modelo de ofício que pode ser adaptado às suas necessidades:




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OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO


Ofício nº ___/___




Senhor (nome do destinatário)
(cargo)
(empresa ou órgão)






Eu, (nome), brasileiro, (estado civil), (profissão), inscrito no CPF sob o nº (informar), residente e domiciliado à (informar endereço), sirvo-me do presente para solicitar a Vossa Excelência (descreva sua solicitação) com a finalidade de (descrever o fim a que se deve o pedido).


Limitado ao exposto, fique com meus votos de estima e consideração.




(localidade), (dia) de (mês) de (ano)




(assinatura)
(seu nome)


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Memorando:

Definição e Finalidade
O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.
Pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para a exposição de projetos, idéias, diretrizes, etc. a serem adotados por determinado setor do serviço público.
Sua característica principal é a agilidade. A tramitação do memorando em qualquer órgão deve pautar-se pela rapidez e pela simplicidade de procedimentos burocráticos. Para evitar desnecessário aumento do número de comunicações, os despachos ao memorando devem ser dados no próprio documento e, no caso de falta de espaço, em folha de continuação. Esse procedimento permite formar uma espécie de processo simplificado, assegurando maior transparência à tomada de decisões, e permitindo que se historie o andamento da matéria tratada no memorando.


Modelo de Memorando
Publicada em 3 de Janeiro de 2009



Modelo de Memorando | Segue um modelo de memorando para usos diversos.



O memorando é um documento utilizado para comunicação entre unidades, divisões ou setores de uma instituição ou empresa. Trata-se de uma forma de comunicação escrita e eminentemente formal, trazendo eficiência na transmissão de dados.

Abaixo, um modelo de memorando:


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MEMORANDO

Memorando nº (informar) Em, (dia) de (mês) de (ano).


Ao Senhor (indicar o nome e/ou cargo):

Assunto: Aquisição de Equipamentos de Informática.


Nos termos do plano de estratégia estabelecido na reunião mensal de julho deste ano, solicitamos a Vossa Senhoria a tomada de orçamentos para aquisição de equipamentos dos novos informática para o departamento de Recursos Humanos.

As especificações deverão ser obtidas junto a departamento de informática, e os orçamentos deverão ser apresentados na próxima reunião que ocorrerá no próximo dia 28 para deliberação.


Atenciosamente,

(assinatura)
(nome completo)
(cargo)

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O REQUERIMENTO: DEFINIÇÃO E TIPOS


REQUERIMENTO





DEFINIÇÃO DE REQUERIMENTO – petição por escrito, segundo as normas legais, na qual se solicita alguma coisa a uma entidade oficial, da justiça ou da administração.


1 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
Dá-se o nome de requerimento a uma petição geralmente escrita, segundo as normas legais, dirigida a uma entidade oficial, da justiça ou da administração.

Intencionalidade comunicativa - Solicitar algo a que se tem direito ou se julga ter:

- obter informações sobre determinado assunto;
- solicitar providências;
- convocar uma ou mais sessões;
- obter determinado documento;
- …


Obedece a uma estrutura formal e linguística, normalizada por formulários dos serviços competentes. Deve:

- ser preenchido com clareza e perfeição;
- ser apresentado numa folha branca, ou formulário fornecido para o efeito;
- separar os diferentes pontos do texto por um espaço em branco.


Frequentemente obedece a um texto designado por “minuta” (o modelo) e, depois de preenchido, o original fica nos serviços competentes e a cópia é entregue ao requerente, após autenticação com o selo do estabelecimento.

TERCEIRO SETOR

Terceiro Setor
O que é o Terceiro Setor, definição, ONG, OSCIP, associações, objetivos, gestão, empresas, responsabilidade social
terceiro setor, voluntariado e responsabilidade social
Terceiro Setor: voluntariado e responsabilidade social

Definição

Terceiro Setor é um termo usado para fazer referência ao conjunto de sociedades privadas ou associações que atuam no país sem finalidade lucrativa. O terceiro setor atua exclusivamente na execução de atividades de utilidade pública. Possuem gerenciamento próprio, sem interferências externas. 
Entre as organizações que fazem parte do Terceiro Setor, podemos citar principalmente as ONGs (Organizações Não Governamentais) e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público).
Outra característica importante das associações do Terceiro Setor é que elas contam com uma grande quantidade de mão-de-obra voluntária (que não recebem remuneração pelo trabalho).
As associações do Terceiro Setor atuam, principalmente, prestando serviços para pessoas carentes que não podem contratar serviços do setor privado (segundo setor). Como o setor público (primeiro setor) não consegue, em nosso país, atender com qualidade todas as pessoas necessitadas, o Terceiro Setor assume um papel de fundamental importância.
O Terceiro Setor é mantido com recursos de doações de empresas e pessoas físicas e, também, com repasse de verbas públicas. Existem também muitas associações que conseguem obter recursos através da organização de festas, jantares, bazares e venda de produtos (camisas, agendas, etc).
As associações do Terceiro Setor têm como objetivo principal a melhoria da qualidade de vida das pessoas necessitadas. Portanto, atuam nas áreas de educação, saúde, esportes, lazer, orientação vocacional, qualificação profissional, cultura, etc.
 

TRABALHO ESCRAVO

Crianças
De todas as crianças do mundo, sempre amigos!
Desta vez, meus amiguinhos, gostaria de conversar com vocês sobre um assunto muito sério: a exploração infantil através do trabalho. Desde o nosso último papo, sobre como brincam as crianças do mundo, estive visitando outros países e descobri uma realidade muito triste: No mundo, 246 milhões de crianças, entre 5 e 14 anos, estão atualmente trabalhando como pequenos escravos. Isso deve nos deixar muito preocupados, pois até em países ricos nossos irmãozinhos estão sofrendo por isso. Intenção Missionária de Julho: Para que os cristãos leigos, nas Igrejas jovens, sejam mais escutados e valorizados no trabalho da evangelização.
TRABALHO ESCRAVO
Não estamos tratando aqui dos pequenos trabalhos domésticos, junto com os pais, o que pode ser muito educativo, mas da exploração das crianças utilizadas em trabalhos perigosos nas fábricas químicas, em pesados turnos nas usinas ou em cansativos turnos nos laboratórios têxteis.
Como dá pena ver aqueles braços, ainda em desenvolvimento, carregando caixas, sacos, cavando buracos, embrutecidos pela fumaça das carvoarias. No final deste nosso papo, vocês irão conhecer a história do pequeno Iqbal Masih, que, com sua própria vida, testemunhou contra o trabalho escravo de crianças.
SITUAÇÃO NO MUNDO
Viajando pela África, encontrei pessoas malvadas, conhecidas como “Mercadores de homens”. Numa vasta região desse continente, milhares de crianças são vendidas pelas próprias famílias, e por pouco dinheiro, para serem utilizadas nas plantações de algodão e cacau. Enquanto os meninos fazem os trabalhos mais duros, as meninas sofrem violências e humilhações ao servirem nas famílias de ricos desonestos.
Ainda passando pelo continente africano, meu coração doeu emsaber que milhares de irmãozinhos trabalham para a guerra. Países como a Uganda, o Congo, o Burundi, a Etiópia e o Sudão recrutam crianças que vão dos 7 aos 12 anos. Na Uganda vi uma criança de aproximadamente 8 anos tendo em mãos um fuzil maior do que ele. Em muitos países, sobretudo onde reina a pobreza, o trabalho infantil é fonte de renda para a família.
Ouvi pais me dizerem: se as crianças não ajudarem, cedo morrerão de fome! No continente europeu, passei por Bucareste, na Romênia. Lá encontrei crianças que vivem no esgoto e são objetos de exploração desumana, pois são usadas para pedirem esmolas, chegando a fraturar os próprios membros para causar piedade nos passantes.
MAIS EXPLORAÇÕES
Na Índia a exploração de mão-de-obra infantil chega a cifras impressionantes. Milhões de crianças são empregadas nas diversas atividades, como na produção de tapetes, nas vidrarias, nas minas, na coleta de lixo e no transporte de objetos pesados. São crianças que não freqüentam a escola e são privadas de qualquer assistência. Estive também no Nepal, queestá entre os países mais pobres do mundo. Milhões de crianças vivem nas estradas, que transformou-se em casa para eles.
E não é diferente da Tailândia, onde, ao lado da exploração de trabalho infantil, prospera também a pedofilia. Milhões de meninos e meninas são levados à prostituição ainda muito pequenos. Assim também no Peru, na Colômbia, no Equador, na Indonésia e na Malásia, para citar os casos mais importantes. No Paquistão, meninos e meninas trabalham nos fornos, ajudando os pedreiros a carregar tijolos e argamassas.
Sei que aquilo que estou dizendo é muito triste, mas vocês, crianças, precisam conhecer que há amigos distantes que, embora ainda crianças, estão passando por dificuldades muito grandes e que, portanto, precisam urgentemente serem mais amadas e ajudadas por nós.
NO BRASIL TAMBÉM
Graças a Deus, no Brasil é proibido o trabalho infantil. Mas vocês acreditam que apesar desta proibição mais de 3 milhões de crianças passam o dia trabalhando para garantir o sustento próprio e da família. Essas crianças trabalham na agricultura, nas carvoarias, pedreiras, canaviais, fábricas de calçados, oficinas mecânicas, no tráfico de drogas, nos lixões, na prostituição, pedindo dinheiro nos semáforos e esquinas.
Isso é terrível, pois traz conseqüências danosas, e talvez irreparáveis, para o seu desenvolvimento físico e psicológico. É verdade que no Brasil aumentou o número das crianças nas escolas, mas não podemos deixar de nos preocupar com os 3 milhões que ainda estão fora delas.
Ninho
O MÁRTIR DOS “PEQUENOS ESCRAVOS”
Iqbal nasceu em 1983 e aos 4 anos foi vendido pelo pai a um artesão de tapetes para saldar uma dívida de 12 dólares. Refém de seu patrão, o menino era constrangido a trabalhar ao tear de joelhos, algumas vezes acorrentado, por mais de 12 horas ao dia longe dos jogos, da escola e do carinho dos pais. Gullah, o patrão, não tinha nenhuma piedade. Não tinha escrúpulos em bater em seus pequenos escravos.
Até o dia em que Iqbal conseguiu fugir e chegar a uma das sedes do BLLF (Frente de Libertação dos trabalhadores Escravizados), uma organização que combate a escravidão por dívidas. Lá, o menino teve a sorte de conhecer Ehsan Ullah Khan, um advogado da organização que, daquele momento em diante, o teve sob proteção. Iqbal conseguiu libertar-se. Começou a estudar e queria ser um advogado para defender os pequenos escravos. Mas a coisa não foi bem assim.
Iqbal parou de estudar e começou a viajar pelo seu país, pela Suíça e Estados Unidos, contando sua experiência e mostrando a perversidade do trabalho infantil. Um verdadeiro e perigoso testemunho contra os fabricantes de tapetes que viram em Iqbal uma ameaça. Sua família passou a ser submetida a ameaças contínuas.
Em 16 de abril de 1995, Iqbal voltou para casa e, enquanto brincava com dois primos, correndo de bicicleta, um matador de aluguel atirou nele e o matou. Sua morte teve um eco profundo no mundo inteiro. Assim, o corajoso Iqbal, ainda criança, transformou-se num grande exemplo de luta contra o trabalho infantil.